segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

E AÍ AMIGO, QUAL SERÁ A VERDAEIRA JUSTIÇA?!

Bem comum, Amor e Justiça! Eis três grandes virtudes para exercício constante!
Quero começar este pequeno artigo admitindo que preciso aprender muito acerca dos três, bem como crescer muito em seu exercício!
Para a reflexão que proponho, quero acertar com os amigos desta "calçada virtual", a definição que faço dos três termos acima. Digo de antemão que ninguém é obrigado a aceitar nenhuma delas.
BEM COMUM: Estado de vida social onde os entes que compõem uma comunidade buscam o que é mais necessário a todos antes de seus próprios interesses.
No bem comum há uma constante busca pela eqüidade social, uma luta para que todos tenham o necessário para ter vida e vida em abundância em todas as suas dimensões.
Assim, por exemplo, se o político "fulano de tal" me deu a tomografia computadorizada que meu filho precisava, mas não tem buscado meios para que outras crianças, inclusive as que são filhas de seus opositores, tenham acesso ao mesmo exame, devo-lhe ser muito grato, mas pelo senso do bem comum,não devo votar nele!
AMOR:É a maior das virtudes e a maior das necessiades a que aspira o ser humano!
Podemos identificar quatro tipos ou níveis de amor:
EROS: o amor sensorial, prazeiroso
Filia: o amor dos amigos
Ágape: aquele amor que ama mesmo sem nenhum motivo e sem impor condições.
Hessed: O amor como só Deus ama!
O ser humano aspira à perfeição, deseja atingir o quarto nível do amor.
A verdadeira revolução do mundo começa quando iniciamos nossa revolução pessoal e interior contra o egoísmo, e quando iniciamos uma busca honesta pelo conhecimento do Verdadeiro Amor que só reside em Deus: A Caridade, dom do Espírito Santo: "Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria." (I Cor. 12, 3).
E o conhecimento a que me refiro aqui não é somente o intelectual. Este vai além do conhecimento intelectual: é o conhecer da convivência com o Senhor Jesus através do único meio possível: A ORAÇÃO COM A PALAVRA!
JUSTIÇA: É o estado onde se dá a cada um aquilo que lhe cabe, o que lhe é devido! A verdadeira Justiça tem por centro o ser humano e não o dinheiro, os interesses de alguns de nós, o poder e o prazer!
Uma pessoa justa é aquela que vai crescendo em humildade, por que a cada dia admite mais os seus erros, pede mais o perdão de quem ofendeu e perdoa aos ofensores.
Além disso, por mais oposição de idéias que tenham com outrem, o justo vai buscando a cada dia, não por uma questão de estratégias interesseiras, reconhecer o que o adversário tem e faz de bom!
Por fim, o justo é aquele que não faz vista grossa aos próprios erros, primeiramente; e de maneira verdadeira e caridosa, aos erros do outro." A CARIDADE É A VERDADE",já dizia alguém; além de ser uma obra de misericórdia!
O desejo de escrever este arrazoado nasceu de uma "indireta" que ouvi enquanto exercia o ofício de meu emprego: " Deixe estar, Deus está do lado de quem ajuda os pobres. Esses papa - angu que atrapalham o trabalho de quem quem quer fazer o bem vão sofrer quando Deus fizer justiça. Por isso que eu não gosto desse povo que vive em Igreja. Estes são os piores!"
Esta pilhéria foi, em minha mente, como uma pedra ou um vento que agita um lago de águas tranquilas. Logo que fui "agitado", a primeira coisa que pensei foi: é muito bom, meu Deus, clamarmos a justiça divina em favor de nossos interesses egoístas! É muito fácil nos alegrarmos quando os outros são alvo da Justiça divina! Difícil, bem mais difícil, é TEMERMOS AO SENHOR JUSTO, NOS CALARMOS E LEMBRARMOS AQUILO QUE DIZ SÃO PAULO: "PORTANTO, AQUELE QUE JULGA ESTAR DE PÉ TOME CUIDADO PARA NÃO CAIR".(I Cor. 10,12).
Muito mais triste que isso é constatar que o que deveria nos unir é o que mais nos torna inimigos: O BEM DA PÁTRIA QUE HABITAMOS!
"Todo homem é bom". Deus não faz o que é ruim! Todo ser humano deseja o bem! No entenato é triste ver filhos de uma mesma terra, vindos de uma mesma origem, se degladiando por aquilo que, pelo menos em tese, desejam de maneira comum: o progresso de sua cidade!

FICA A REFLEXÃO!
HUMILDEMENTE ACEITO TODAS AS CRÍTICAS!

Um comentário:

  1. O amor, não pode ser uma mera fatia de meus desejos, embora, sendo esses as vezes, um amor menos comprometido. O amor, não é aceitação dos fatos, um simples calar diante do avanço da imoralidade, corrupção e Morte em todos os sentidos. Se formos, analisar todos aqueles que estiveram com as suas vidas configuradas a de Cristo, iremos perceber, que um grande numero, não procurou de maneira nenhuma, silenciar. Já dizia Martin Luther King: "O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons". O amor, não pode ser reduzido a uma dimensão de paralisia. Um amor, que tudo suporta e aceita, não pode ser uma amor alienante, calado, subserviente. É difícil, e até pecado, e até antiético deixar ou permitir que os Direitos a Saúde, sejam limitados ou elitizados. Não existe Cristãos mais ou menos. Não existe um Cristãos covarde e que aceite de bom grado, sem lutar, sem falar a verdade o que estar acontecendo. Estamos diante de um "Cristão" idiota, serviu aos interesses de uma duzia de sanguessugas. Vemos na passagem Bíblica, e isso é um dos melhores exemplos o Profeta João Batista, que na sua Evangelização, não poupava em falar a verdade, mesmo que isso tenha lhe custado a sua cabeça. Pois, quando a cabeça é arrancada, o corpo todo padece. Meu irmão Leandro, uma das grandes preocupações minhas, é que estamos fazendo ou construindo Cristãos que se escondem. Um dos mais belos exemplos de radicalidade, estar nos nossos irmãos Nigerianos. Mesmo sabendo, que aquele solo que pisavam, estava pronto a ceifa-lo, não desistira, de seguir o mesmo caminho em direção a Missa, em direção ao Senhor. Deram as suas vidas por aquilo que acreditavam. Esses, são os verdadeiros Mártires da fé. Amar aos inimigos, não é comungar com esse erros, é antes de tudo, denuncia-lo. Se olharmos, atentamente o Evangelho, vamos perceber, que os homens e mulheres de Deus, não eram e nunca foram pessoas que diante das ameaças, foram covardes ou decidiram abandonar a sua fé. Quando, nos referimos a um julgamento, não estamos julgando a pessoa, isso somente compete a Deus. Mas, estamos julgando a situação que ela alimenta e pode levar toda a coletividade a uma situação de escravidão. Essa escravidão que Santana do Acaraú, já tem a muito tempo. Vejo, que essa minha nova roupagem, estar como construtor dela, o alfaiate, se assim posso descrever, o meu querido Pe. Paulo Ricardo e Pe. Renato. São dois homens, que não se deixaram moldar por aquilo que tentar brilhar, mais que no fundo, é um reflexo passageiro de alguma luminosidade expontanea.

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